Encontro
com os catequistas
Oração inicial
A CRUZ
Coordenação: Olhando para o
crucifixo: queremos dar sinal dAquele que anunciamos: Cristo Crucificado:
escândalo para uns, e loucura para outros. Mas para nós, cristãos, a palavra da
Cruz é Sabedoria de Deus.
Mt 10, 38 – Jesus disse: “Quem não toma a sua cruz e não me
segue, não é digno de mim”.
Mt 16, 24 – “Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se
alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”.
No Novo
Testamento a Cruz é símbolo da virtude da penitência, domínio das paixões
desregradas e do sofrer por amor de Cristo e da Igreja pela salvação do mundo.
Olhamos
para a cruz e meditamos o que ela significa na nossa vida.
Canto: Ningúem te ama como eu
Olhando
para a cruz vamos traçar em nós o sinal da nossa fé cantando.
Globo e cartaz
Almezina: A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2016 Tem como tema: “Casa Comum,
nossa responsabilidade”. O lema bíblico é “Quero ver o direito brotar como fonte e
correr a justiça qual riacho que não seca”. (Am 5.24)
O objetivo desta campanha é chamar
atenção para a questão do direito ao saneamento básico para todas as pessoas,
buscando fortalecer o empenho, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes
responsáveis que garantam a integridade e o futuro da Casa Comum, ou seja, do
planeta Terra.
Canto: campanha
A Água
Irmã: Água é sinal de vida. Sem ela nada se pode fazer. Isto
não é uma questão recente, mas desde os tempos Bíblicos. Sabemos da importância
de um poço de água para se criar os rebanhos nas regiões desérticas. Para nós cristãos á água recorda o nosso
batismo. Dia em que fomos lavados dos nossos pecados e nascidos para uma vida
nova.
Canto: Água santa ò água pura
Tocar na água e traçar o
sinal da cruz
Luz – Vela
Irmã: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário,
terá a luz da vida (João 8:1).
Coordenadora: Acolhamos a luz que recorda o nosso batismo. Essa luz que recebemos de
Jesus e que, como cristãos, devemos iluminar o mundo.
Canto: O
luz do senhor que vem sobre a terra inunda meu ser permanece em nós.
Oração
Senhor,
Irmã: A Luz do Teu Espírito nos ilumine na formação cristã de cada criança, adolescente, jovem e adulto
para seguir Jesus Cristo, dentro de um
projeto de vida à Tua medida!
Refrão: Ensinai-nos, Senhor, os vossos caminhos!
Coordenadora: Deus, fonte de todo o bem: O Mestre único, o Teu Jesus, é exemplo perfeito da
Tua surpreendente pedagogia. Como Ele, saibamos nós desenvolver e sustentar
forças interiores, de cada ser humano, que nos é confiado.
Refrão: Ensinai-nos, Senhor, os vossos caminhos!
Irmã: Deus,
fonte de toda a liberdade: respeitando à
autonomia e à liberdade de cada um, animados pela tua fortaleza, saibamos
nós antecipar e prevenir, formando consciências fortes, discípulos
do Teu Filho, pautados pelos valores do Evangelho, cristãos alegres por
causa da sua fé.
Refrão: Ensinai-nos, Senhor, os vossos caminhos!
Coordenadora: Deus de Sabedoria infinita: Dai-nos
pelo teu Espírito: Um amor exigente e capaz de esperar.
Todos: Um amor
integral e capaz de crescer, Um amor sincero e capaz de dizer “não”, Um amor
afetuoso e capaz da autoridade, Um amor
sacrificado e capaz da alegria. Deus fiel e Pai de bondade: As nossas atitudes
tenham a proximidade de quem, como Tu, é fiel. Os nossos gestos tenham a
amabilidade de quem, como Tu, confia. Ensinai-nos, Senhor, os vossos caminhos
Passar a luz.
Canto: Sim
eu quero que a luz de Deus que um dia em mim brilhou....
Pai-nosso
Penha: Estamos no
ano que o Papa Francisco proclamou como o ano da misericórdia e a partir deste
momento nós vamos rezar meditando a bula Papal escrita pelo nosso Papa sobre a
misericórdia de Deus. Assim ele nos diz:
Ano santo.
Coordenadora: É próprio de Deus usar de
misericórdias.
Canto: Misericórdia Senhor, Misericórdia,
misericórdia...
« Paciente
e misericordioso » é o binómio que aparece, frequentemente, no Antigo
Testamento para descrever a natureza de Deus. O fato de Ele ser misericordioso
encontra um reflexo concreto em muitas ações da história da salvação, onde a
sua bondade prevalece sobre o castigo e a destruição.
Os
Salmos, em particular, fazem sobressair esta grandeza do agir divino:
Todos:« É Ele quem perdoa as tuas culpas e cura todas as tuas enfermidades.
É Ele quem resgata a tua vida do túmulo e te enche de graça e ternura » (103/102,
3-4).
Irmã: E outro
Salmo atesta, de forma ainda mais explícita, os sinais concretos da
misericórdia:
Todos:« O Senhor liberta os
prisioneiros. O Senhor dá vista aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o
Senhor ama o homem justo. O Senhor protege os que vivem em terra estranha e
ampara o órfão e a viúva, mas entrava o caminho aos pecadores » (146/145, 7-9).
Coordenadora: E, para terminar, aqui estão
outras expressões do Salmista:
Todos:« O
Senhor cura os de coração atribulado e trata-lhes as feridas. (...) O Senhor
ampara os humildes, mas abate os malfeitores até ao chão » (147/146,
3.6).
A
misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela
qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo
próprio filho até ao mais íntimo das suas vísceras. Provém do íntimo como um
sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e
perdão.
« Eterna
é a sua misericórdia, a sua misericórdia dura para sempre»: tal é o
refrão que aparece em cada versículo do Salmo 136, ao mesmo tempo que se
narra a história da revelação de Deus.
Irmã: Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre.
Rendei graças ao Deus dos deuses,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre.
Rendei graças ao Senhor dos senhores,
Todos: Porque
a sua misericórdia dura para sempre;
Ao único que opera grandes maravilhas,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre;
Àquele que com entendimento fez os céus,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre;
Àquele que estendeu a terra sobre as águas,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre;
Àquele que fez os grandes luminares,
Todos: Porque
a sua misericórdia dura para sempre;
O sol para presidir o dia,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre;
A lua e as estrelas para presidirem a noite,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre;
Àquele que feriu o Egito nos seus primogênitos,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre;
Àquele que separou em duas partes o mar Vermelho,
Todos:
porque a sua misericórdia dura para sempre;
Àquele que conduziu o seu povo pelo deserto,
Todos: porque
a sua misericórdia dura para sempre;
Coordenadora: Em virtude da misericórdia, todos os
acontecimentos do Antigo Testamento aparecem cheios dum valor salvífico
profundo. A misericórdia torna a história de Deus com Israel uma história da
salvação. O fato de repetir continuamente « eterna é a sua misericórdia », como
faz o Salmo, parece querer romper o círculo do espaço e do tempo para inserir
tudo no mistério eterno do amor.
Canto:
Misericórdia Senhor, misericórdia, misericórdia.
Irmã: Jesus, também,
antes de sua paixão rezou ao Pai com este Salmo da misericórdia. O fato de
saber que o próprio Jesus rezou com este Salmo torna-o, para nós cristãos,
ainda mais importante e compromete-nos a assumir o refrão na nossa oração de
louvor diária: « eterna é a sua misericórdia ».
Irmã: A missão, que Jesus
recebeu do Pai, foi a de revelar o mistério do amor divino na sua
plenitude. « Deus é amor » (1 Jo 4,
8.16): afirma-o, pela primeira e única vez em toda a Escritura,
o evangelista João.
Coordenadora: Este amor tornou-se visível e
palpável em toda a vida de Jesus.
A sua
pessoa não é senão amor, um amor que se dá gratuitamente. O seu
relacionamento com as pessoas, que se aproximam d’Ele, manifesta algo de
único e irrepetível.
Os sinais
que realiza, sobretudo, para com os pecadores, as pessoas pobres,
marginalizadas, doentes e atribuladas, decorrem sob o signo da misericórdia.
Tudo n’Ele fala de misericórdia. N’Ele, nada há que seja desprovido de
compaixão.
Nas
parábolas dedicadas à misericórdia, Jesus revela a natureza de Deus como a
dum Pai que nunca se dá por vencido enquanto não tiver dissolvido o pecado e
superada a recusa com a compaixão e a misericórdia. A parábola do pai com os
seus dois filhos (cf. Lc 15, 1-32).
Canto refrão: Confiei no teu amor e voltei
sim aqui é meu lugar eu gastei ...
Encenação:
Canto: Confiei no teu amor....
Coordenadora: Temos depois outra
parábola da qual tiramos uma lição para o nosso estilo de vida cristã.
Interpelado pela pergunta de Pedro sobre quantas vezes fosse necessário
perdoar, Jesus respondeu:
Irmã: Todos: “Não te digo até sete vezes, mas até
setenta vezes sete ” (Mt18, 22).
« Não
devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti? » (Mt 18, 33).
Coordenadora: E Jesus concluiu:
« Assim
procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão
do íntimo do coração » (Mt 18,
35).
Todos: Somos chamados a viver de misericórdia,
porque, primeiro, foi usada misericórdia para conosco.
O perdão
das ofensas torna-se a expressão mais evidente do amor misericordioso e, nós
como cristãos, não podemos esquecer isso.
Todos: Tantas vezes, como parece difícil
perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas
frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o
ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para
se viver feliz.
Assim diz
Papa Francisco:
Todos: A vingança de Deus é o perdão.
·
Queridos
catequitas, quantas vezes, ficamos com a dor de não perdoados. As vezes pessoas
não falam conosco, por fofoca, por problemas familiares, mas Deus é
misericórdia. Então rezamos por essas pessoas para que elas sejam purificadas.
Canto: Confiei no teu amor e voltei
Irmã: A misericórdia de Deus é
a sua responsabilidade por nós. Ele sente-Se responsável, isto é, deseja o
nosso bem e quer ver-nos felizes, cheios de alegria e serenos.
Todos: Tal
como Ele é misericordioso, assim somos chamados também nós a ser
misericordiosos uns para com os outros.
Coordenadora: O que suporta a vida
da Igreja é a misericórdia. Toda a sua ação pastoral deveria estar envolvida
pela ternura com que se dirige aos crentes; no anúncio e testemunho que
oferece ao mundo, nada pode ser desprovido de misericórdia.
Todos: A Igreja vive um grande desejo de oferecer misericórdia.
Talvez,
demasiado tempo, nos tenhamos esquecido de apontar e viver o caminho da
misericórdia. A Igreja precisa de ir mais além a fim de alcançar uma meta
mais alta e significativa. Por outro lado, é triste ver como a experiência do
perdão na nossa cultura vai rareando cada vez mais. Em
certos momentos, até a própria palavra parece desaparecer.
Todos: Sem o testemunho do perdão, resta
apenas uma vida infecunda e estéril, como se se vivesse num deserto desolador.
Chegou de
novo, para a Igreja, o tempo de assumir o anúncio jubiloso do perdão. É o tempo
de regresso ao essencial, para cuidar das fraquezas e dificuldades dos nossos
irmãos.
Todos: O perdão é uma força que ressuscita
para nova vida e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança.
Cantemos: Confiei no teu amor e voltei...
Esse
ensinamento é hoje mais atual do que nunca e merece ser retomado neste Ano
Santo. Acolhamos novamente as suas palavras:
Todos: A Igreja vive uma vida autêntica
quando professa e proclama a misericórdia.
Irmã: A Igreja tem a missão de
anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por
meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa.
Todos: A Esposa de Cristo assume o
comportamento do Filho de Deus, que vai ao encontro de todos sem excluir
ninguém. É determinante para a Igreja e para a credibilidade do seu anúncio que
viva e testemunhe, ela mesma, a misericórdia. A sua linguagem e os seus gestos,
para penetrarem no coração das pessoas e desafiá-las a encontrar novamente a estrada
para regressar ao Pai.
Coordenadora: A primeira verdade da
Igreja é o amor de Cristo. E, deste amor que vai até ao perdão e ao dom de
si mesmo, a Igreja faz-se serva e mediadora junto dos homens. Por isso, onde a
Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai.
Todos: Nas nossas
paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde
houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de
misericórdia.
Queremos
viver este Ano Jubilar a luz desta palavra do Senhor: Misericordiosos
como o Pai.
Cantemos o salmo 50.
1.
Portanto, para ser capazes de misericórdia,
devemos primeiro pôr-nos à escuta da
Palavra de Deus.
2.
Isso
significa recuperar o valor do silêncio, para meditar a Palavra que nos é
dirigida. Deste modo, é possível contemplar a misericórdia de Deus e
assumi-la como próprio estilo de vida.
3.
A peregrinação é um sinal
peculiar no Ano Santo. A vida é uma peregrinação e um peregrino que percorre uma
estrada.
4.
Também para chegar à Porta Santa, tanto
em Roma
como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as
próprias forças, uma peregrinação.
5.
Esta será
sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e
sacrifício.
Por isso,
a peregrinação há-de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta
Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos
a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é conosco.
O Senhor Jesus indica as etapas da
peregrinação através das quais é possível atingir esta meta:
1.
“ Não
julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados;
perdoai e sereis perdoados”.
2.
Dai e
ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no
vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usada convosco. (Lc 6,
37-38)”.
3.
Ele
começa por dizer para não
julgar nem condenar. Se uma pessoa não quer incorrer no juízo
de Deus, não pode tornar-se juiz do seu irmão. É que os
homens, no seu juízo, limitam-se a ler a superfície, enquanto o Pai vê o
íntimo.
4.
Que grande mal fazem as palavras, quando
são movidas por sentimentos de ciúme e inveja! Falar mal do irmão, na sua
ausência, equivale a deixá-lo mal visto, a comprometer a sua reputação e
deixá-lo à mercê das murmurações.
5.
Não
julgar nem condenar significa, positivamente, saber individuar o que há de bom
em cada pessoa e não permitir que venha a sofrer pelo nosso juízo parcial e a
nossa pretensão de saber tudo. Mas isto ainda não é suficiente
para se exprimir a misericórdia.
6.
Jesus
pede também para perdoar e dar.
Ser instrumentos do perdão, porque primeiro o obtivemos nós de
Deus.
7.
Quantas
situações de precariedade e sofrimento presentes no mundo atual! Quantas
feridas gravadas na carne de muitos que já não têm voz, porque o seu grito foi
esmorecendo e se apagou por causa da indiferença dos povos ricos.
8.
Neste
Jubileu, a Igreja sentir-se-á chamada ainda mais a cuidar destas feridas,
aliviá-las com o óleo da consolação, enfaixá-las com a misericórdia e tratá-las
com a solidariedade e a atenção devidas. Não nos deixemos cair na
indiferença que humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de
descobrir a novidade, no cinismo que destrói.
É meu vivo desejo que o povo cristão reflita,
durante o Jubileu, sobre as obras
de misericórdia corporal e espiritual.
A
pregação de Jesus apresenta-nos estas obras de misericórdia, para podermos
perceber se vivemos ou não como seus discípulos. Redescubramos as obras de misericórdia
corporal:
·
dar de comer aos famintos,
·
dar de beber aos sedentos,
·
vestir os nus, acolher os peregrinos,
·
dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os
mortos.
E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual:
·
aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes,
·
admoestar os pecadores, consolar os aflitos,
·
perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, (São
aquelas que te ofendem, que te magoa).
pessoas que provoca incomodo físico ou moral.
·
Rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
Não
podemos escapar às palavras do Senhor, com base nas quais seremos julgados: se
demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o
estrangeiro e vestimos quem está nu; se reservamos tempo para visitar quem está
doente e preso (cf. Mt 25, 31-45).
De igual
modo ser-nos-á perguntado se ajudamos a tirar da dúvida, que faz cair no medo e
muitas vezes é fonte de solidão; se fomos capazes de vencer a ignorância em que
vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária
para se resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está sozinho e
aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas de
ressentimento e ódio que levam à violência; se tivemos paciência, a exemplo de
Deus que é tão paciente connosco; enfim se, na oração, confiamos ao Senhor os
nossos irmãos e irmãs. Em cada um destes « mais pequeninos », está presente o
próprio Cristo. A sua carne torna-se de novo visível como corpo martirizado,
chagado, flagelado, desnutrido, em fuga ... a fim de ser reconhecido, tocado e
assistido cuidadosamente por nós. Não esqueçamos as palavras de São João da
Cruz: « Ao entardecer desta vida, examinar-nos-ão no amor ».[12]
No
Evangelho de Lucas, encontramos outro aspecto importante para viver, com fé, o
Jubileu. Conta o evangelista que Jesus voltou a Nazaré e ao sábado, como era
seu costume, entrou na sinagoga. Chamaram-No para ler a Escritura e comentá-la.
A passagem era aquela do profeta Isaías onde está escrito: « O espírito do
Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu: enviou-me para levar a
boa-nova aos que sofrem, para curar os desesperados, para anunciar a libertação
aos exilados e a liberdade aos prisioneiros; para proclamar um ano de
misericórdia do Senhor » (61,1-2). « Um ano de misericórdia »: isto é o que o
Senhor anuncia e que nós desejamos viver. Este Ano Santo traz consigo a riqueza
da missão de Jesus que ressoa nas palavras do Profeta: levar uma palavra e um
gesto de consolação aos pobres, anunciar a libertação a quantos são
prisioneiros das novas escravidões da sociedade contemporânea, devolver a vista
a quem já não consegue ver porque vive curvado sobre si mesmo, e restituir
dignidade àqueles que dela se viram privados. A pregação de Jesus torna-se
novamente visível nas respostas de fé que o testemunho dos cristãos é chamado a
dar. Acompanhem-nos as palavras do Apóstolo: « Quem pratica a misericórdia,
faça-o com alegria » (Rm 12,
8).
ENVIO
Catequistas: Reverendo
Padre José Gódio Sobrinho, nós catequistas, estamos reunidos em
comunhão com o a Santissima Trindade, para manifestar o nosso desejo
de servir a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, através da pastoral da
catequese. O Senhor que nos chamou a formar parte do seu Povo, pelo Batismo,
convida-nos a ser testemunhas, formadores e educadores da fé. Ao assumir este
serviço, estamos conscientes de participarmos da grande missão que Jesus Cristo
confiou à sua Igreja: “Ide por todo o mundo e anunciai a todos a mensagem da
salvação.
Presidente: Caros
catequistas quereis viver o vosso serviço de catequistas na fidelidade a Deus e
na atenção aos irmãos?
Catequistas: Sim,
queremos.
Presidente: Estais
dispostos a desempenhar a vossa missão, sendo testemunhas da Boa Nova de Jesus?
Catequistas: Sim, estamos.
Presidente: Quereis
viver o vosso serviço de catequistas, em espírito de serviço à comunidade?
Catequistas: Sim,
queremos.
Oração:
Deus, Pai de bondade,
que confiaste à tua Igreja a missão de anunciar o Evangelho a toda à
humanidade, em cada tempo e lugar, abençoa e aceita estes catequistas, a fim de
que todos eles sejam fiéis anunciadores da Palavra da verdade, desempenhando o seu
serviço e sentindo a alegria de Maria na sua disponibilidade interior. Amém