quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Envio dos Catequistas - Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima - Rio Bananal/ES

Domingo dia 21 de fevereiro de 2016 aconteceu a Missa de Envio dos Catequistas na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima-Rio Bananal/ES. 















































































































































































Encontro com os catequistas
Oração inicial


A CRUZ

Coordenação: Olhando para o crucifixo: queremos dar sinal dAquele que anunciamos: Cristo Crucificado: escândalo para uns, e loucura para outros. Mas para nós, cristãos, a palavra da Cruz é Sabedoria de Deus.

Mt 10, 38 – Jesus disse: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”.

Mt 16, 24 – “Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”.

No Novo Testamento a Cruz é símbolo da virtude da penitência, domínio das paixões desregradas e do sofrer por amor de Cristo e da Igreja pela salvação do mundo.
Olhamos para a cruz e meditamos o que ela significa na nossa vida.
Canto: Ningúem te ama como eu
Olhando para a cruz vamos traçar em nós o sinal da nossa fé cantando.


Globo e cartaz

Almezina: A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2016 Tem como tema: “Casa Comum, nossa responsabilidade”. O lema bíblico é “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. (Am 5.24)
O objetivo desta campanha é chamar atenção para a questão do direito ao saneamento básico para todas as pessoas, buscando fortalecer o empenho, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro da Casa Comum, ou seja, do planeta Terra.
Canto: campanha

A Água

Irmã:  Água é sinal de vida. Sem ela nada se pode fazer. Isto não é uma questão recente, mas desde os tempos Bíblicos. Sabemos da importância de um poço de água para se criar os rebanhos nas regiões desérticas.  Para nós cristãos á água recorda o nosso batismo. Dia em que fomos lavados dos nossos pecados e nascidos para uma vida nova.
Canto: Água santa ò água pura
Tocar na água e traçar o sinal da cruz

Luz – Vela

Irmã: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida (João 8:1).

Coordenadora: Acolhamos a luz que recorda o nosso batismo. Essa luz que recebemos de Jesus e que, como cristãos, devemos iluminar o mundo.

Canto: O luz do senhor que vem sobre a terra inunda meu ser permanece em nós.

Oração

Senhor,
Irmã: A Luz do Teu Espírito nos ilumine na formação cristã  de cada criança, adolescente, jovem e adulto para seguir Jesus Cristo,  dentro de um projeto de vida à Tua medida!

Refrão: Ensinai-nos, Senhor, os vossos caminhos!

Coordenadora: Deus, fonte de todo o bem: O Mestre único, o Teu Jesus, é exemplo perfeito da Tua surpreendente pedagogia. Como Ele, saibamos nós desenvolver e sustentar forças interiores, de cada ser humano, que nos é confiado.

Refrão: Ensinai-nos, Senhor, os vossos caminhos!

Irmã: Deus, fonte de toda a liberdade: respeitando à autonomia e à liberdade de cada um, animados pela tua fortaleza, saibamos nós antecipar e prevenir, formando consciências fortes, discípulos do Teu Filho, pautados pelos valores do Evangelho, cristãos alegres por causa da sua fé.

Refrão: Ensinai-nos, Senhor, os vossos caminhos!

Coordenadora: Deus de Sabedoria infinita: Dai-nos pelo teu Espírito: Um amor exigente e capaz de esperar.

Todos:  Um amor integral e capaz de crescer, Um amor sincero e capaz de dizer “não”, Um amor afetuoso  e capaz da autoridade, Um amor sacrificado e capaz da alegria. Deus fiel e Pai de bondade: As nossas atitudes tenham a proximidade de quem, como Tu, é fiel. Os nossos gestos tenham a amabilidade de quem, como Tu, confia. Ensinai-nos, Senhor, os vossos caminhos

Passar a luz.

Canto: Sim eu quero que a luz de Deus que um dia em mim brilhou....
Pai-nosso
Penha: Estamos no ano que o Papa Francisco proclamou como o ano da misericórdia e a partir deste momento nós vamos rezar meditando a bula Papal escrita pelo nosso Papa sobre a misericórdia de Deus. Assim ele nos diz:
Ano santo. 
Coordenadora: É próprio de Deus usar de misericórdias.
Canto:  Misericórdia Senhor, Misericórdia, misericórdia...
« Paciente e misericordioso » é o binómio que aparece, frequentemente, no Antigo Testamento para descrever a natureza de Deus. O fato de Ele ser misericordioso encontra um reflexo concreto em muitas ações da história da salvação, onde a sua bondade prevalece sobre o castigo e a destruição.
Os Salmos, em particular, fazem sobressair esta grandeza do agir divino:
Todos:«É Ele quem perdoa as tuas culpas e cura todas as tuas enfermidades. É Ele quem resgata a tua vida do túmulo e te enche de graça e ternura » (103/102, 3-4). 
Irmã: E outro Salmo atesta, de forma ainda mais explícita, os sinais concretos da misericórdia:
Todos:« O Senhor liberta os prisioneiros. O Senhor dá vista aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama o homem justo. O Senhor protege os que vivem em terra estranha e ampara o órfão e a viúva, mas entrava o caminho aos pecadores » (146/145, 7-9).

Coordenadora: E, para terminar, aqui estão outras expressões do Salmista:
Todos:« O Senhor cura os de coração atribulado e trata-lhes as feridas. (...) O Senhor ampara os humildes, mas abate os malfeitores até ao chão » (147/146, 3.6).
A misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até ao mais íntimo das suas vísceras. Provém do íntimo como um sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e perdão.
« Eterna é a sua misericórdia, a  sua misericórdia dura para sempre»: tal é o refrão que aparece em cada versículo do Salmo 136, ao mesmo tempo que se narra a história da revelação de Deus.
Irmã: Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre.

 Rendei graças ao Deus dos deuses,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre.

 Rendei graças ao Senhor dos senhores,

Todos: Porque a sua misericórdia dura para sempre;

Ao único que opera grandes maravilhas,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre;

Àquele que com entendimento fez os céus,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre;

Àquele que estendeu a terra sobre as águas,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre;
                                
Àquele que fez os grandes luminares,

Todos: Porque a sua misericórdia dura para sempre;

O sol para presidir o dia,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre;

A lua e as estrelas para presidirem a noite,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre;

Àquele que feriu o Egito nos seus primogênitos,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre;

Àquele que separou em duas partes o mar Vermelho,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre;


Àquele que conduziu o seu povo pelo deserto,

Todos: porque a sua misericórdia dura para sempre;

Coordenadora:  Em virtude da misericórdia, todos os acontecimentos do Antigo Testamento aparecem cheios dum valor salvífico profundo. A misericórdia torna a história de Deus com Israel uma história da salvação. O fato de repetir continuamente « eterna é a sua misericórdia », como faz o Salmo, parece querer romper o círculo do espaço e do tempo para inserir tudo no mistério eterno do amor.
Canto: Misericórdia Senhor, misericórdia, misericórdia.
Irmã: Jesus, também, antes de sua paixão rezou ao Pai com este Salmo da misericórdia. O fato de saber que o próprio Jesus rezou com este Salmo torna-o, para nós cristãos, ainda mais importante e compromete-nos a assumir o refrão na nossa oração de louvor diária: « eterna é a sua misericórdia ».
Irmã: A missão, que Jesus recebeu do Pai, foi a de revelar o mistério do amor divino na sua plenitude. « Deus é amor » (1 Jo 4, 8.16): afirma-o, pela primeira e única vez em toda a Escritura, o evangelista João.
Coordenadora: Este amor tornou-se visível e palpável em toda a vida de Jesus.
A sua pessoa não é senão amor, um amor que se dá gratuitamente. O seu relacionamento com as pessoas, que se aproximam d’Ele, manifesta algo de único e irrepetível.
Os sinais que realiza, sobretudo, para com os pecadores, as pessoas pobres, marginalizadas, doentes e atribuladas, decorrem sob o signo da misericórdia. Tudo n’Ele fala de misericórdia. N’Ele, nada há que seja desprovido de compaixão.
Nas parábolas dedicadas à misericórdia, Jesus revela a natureza de Deus como a dum Pai que nunca se dá por vencido enquanto não tiver dissolvido o pecado e superada a recusa com a compaixão e a misericórdia. A parábola do pai com os seus dois filhos (cf. Lc 15, 1-32).  
Canto refrão: Confiei no teu amor e voltei sim aqui é meu lugar eu gastei ...
Encenação:
Canto: Confiei no teu amor....
Coordenadora: Temos depois outra parábola da qual tiramos uma lição para o nosso estilo de vida cristã. Interpelado pela pergunta de Pedro sobre quantas vezes fosse necessário perdoar, Jesus respondeu:
Irmã:   Todos: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete ” (Mt18, 22).
« Não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti? » (Mt 18, 33).
Coordenadora: E Jesus concluiu:
« Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração » (Mt 18, 35).
Todos: Somos chamados a viver de misericórdia, porque, primeiro, foi usada misericórdia para conosco.
O perdão das ofensas torna-se a expressão mais evidente do amor misericordioso e, nós como cristãos, não podemos esquecer isso.
Todos: Tantas vezes, como parece difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz. 
Assim diz Papa Francisco:
Todos: A vingança de Deus é o perdão.
·        Queridos catequitas, quantas vezes, ficamos com a dor de não perdoados. As vezes pessoas não falam conosco, por fofoca, por problemas familiares, mas Deus é misericórdia. Então rezamos por essas pessoas para que elas sejam purificadas.
Canto: Confiei no teu amor e voltei
Irmã: A misericórdia de Deus é a sua responsabilidade por nós. Ele sente-Se responsável, isto é, deseja o nosso bem e quer ver-nos felizes, cheios de alegria e serenos.
Todos: Tal como Ele é misericordioso, assim somos chamados também nós a ser misericordiosos uns para com os outros.
Coordenadora: O que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. Toda a sua ação pastoral deveria estar envolvida pela ternura com que se dirige aos crentes; no anúncio e testemunho que oferece ao mundo, nada pode ser desprovido de misericórdia.
Todos: A Igreja vive um grande desejo de oferecer misericórdia.
Talvez, demasiado tempo, nos tenhamos esquecido de apontar e viver o caminho da misericórdia. A Igreja precisa de ir mais além a fim de alcançar uma meta mais alta e significativa. Por outro lado, é triste ver como a experiência do perdão na nossa cultura vai rareando cada vez mais. Em certos momentos, até a própria palavra parece desaparecer.
Todos: Sem o testemunho do perdão, resta apenas uma vida infecunda e estéril, como se se vivesse num deserto desolador.
Chegou de novo, para a Igreja, o tempo de assumir o anúncio jubiloso do perdão. É o tempo de regresso ao essencial, para cuidar das fraquezas e dificuldades dos nossos irmãos.
Todos: O perdão é uma força que ressuscita para nova vida e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança.
Cantemos: Confiei no teu amor e voltei...
 Esse ensinamento é hoje mais atual do que nunca e merece ser retomado neste Ano Santo. Acolhamos novamente as suas palavras:
Todos: A Igreja vive uma vida autêntica quando professa e proclama a misericórdia.
Irmã: A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa.
Todos: A Esposa de Cristo assume o comportamento do Filho de Deus, que vai ao encontro de todos sem excluir ninguém.  É determinante para a Igreja e para a credibilidade do seu anúncio que viva e testemunhe, ela mesma, a misericórdia. A sua linguagem e os seus gestos, para penetrarem no coração das pessoas e desafiá-las a encontrar novamente a estrada para regressar ao Pai.
Coordenadora: A primeira verdade da Igreja é o amor de Cristo. E, deste amor que vai até ao perdão e ao dom de si mesmo, a Igreja faz-se serva e mediadora junto dos homens. Por isso, onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai.
Todos: Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia.
Queremos viver este Ano Jubilar a luz desta palavra do Senhor: Misericordiosos como o Pai. 
Cantemos o salmo 50.
1.   Portanto, para ser capazes de misericórdia, devemos primeiro pôr-nos à escuta da Palavra de Deus.

2.   Isso significa recuperar o valor do silêncio, para meditar a Palavra que nos é dirigida. Deste modo, é possível contemplar a misericórdia de Deus e assumi-la como próprio estilo de vida.

3.   A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo. A vida é uma peregrinação e um peregrino que percorre uma estrada.

4.   Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação.

5.   Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício.
Por isso, a peregrinação há-de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é conosco.
O Senhor Jesus indica as etapas da peregrinação através das quais é possível atingir esta meta:
1.   “ Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados”.

2.   Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usada convosco. (Lc 6, 37-38)”.

3.   Ele começa por dizer para não julgar nem condenar. Se uma pessoa não quer incorrer no juízo de Deus, não pode tornar-se juiz do seu irmão. É que os homens, no seu juízo, limitam-se a ler a superfície, enquanto o Pai vê o íntimo. 


4.   Que grande mal fazem as palavras, quando são movidas por sentimentos de ciúme e inveja! Falar mal do irmão, na sua ausência, equivale a deixá-lo mal visto, a comprometer a sua reputação e deixá-lo à mercê das murmurações.

5.   Não julgar nem condenar significa, positivamente, saber individuar o que há de bom em cada pessoa e não permitir que venha a sofrer pelo nosso juízo parcial e a nossa pretensão de saber tudo. Mas isto ainda não é suficiente para se exprimir a misericórdia.

6.   Jesus pede também para perdoar e dar. Ser instrumentos do perdão, porque primeiro o obtivemos nós de Deus.

7.   Quantas situações de precariedade e sofrimento presentes no mundo atual! Quantas feridas gravadas na carne de muitos que já não têm voz, porque o seu grito foi esmorecendo e se apagou por causa da indiferença dos povos ricos.

8.   Neste Jubileu, a Igreja sentir-se-á chamada ainda mais a cuidar destas feridas, aliviá-las com o óleo da consolação, enfaixá-las com a misericórdia e tratá-las com a solidariedade e a atenção devidas. Não nos deixemos cair na indiferença que humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que destrói.
É meu vivo desejo que o povo cristão reflita, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual.
A pregação de Jesus apresenta-nos estas obras de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus discípulos. Redescubramos as obras de misericórdia corporal:
·        dar de comer aos famintos,
·        dar de beber aos sedentos,
·        vestir os nus, acolher os peregrinos,
·        dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos.
E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual:
·        aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes,
·        admoestar os pecadores, consolar os aflitos,
·        perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, (São aquelas que te ofendem, que te magoa).   pessoas que provoca incomodo físico ou moral.
·        Rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
Não podemos escapar às palavras do Senhor, com base nas quais seremos julgados: se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; se reservamos tempo para visitar quem está doente e preso (cf. Mt 25, 31-45).
De igual modo ser-nos-á perguntado se ajudamos a tirar da dúvida, que faz cair no medo e muitas vezes é fonte de solidão; se fomos capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária para se resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está sozinho e aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas de ressentimento e ódio que levam à violência; se tivemos paciência, a exemplo de Deus que é tão paciente connosco; enfim se, na oração, confiamos ao Senhor os nossos irmãos e irmãs. Em cada um destes « mais pequeninos », está presente o próprio Cristo. A sua carne torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga ... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós. Não esqueçamos as palavras de São João da Cruz: « Ao entardecer desta vida, examinar-nos-ão no amor ».[12]
No Evangelho de Lucas, encontramos outro aspecto importante para viver, com fé, o Jubileu. Conta o evangelista que Jesus voltou a Nazaré e ao sábado, como era seu costume, entrou na sinagoga. Chamaram-No para ler a Escritura e comentá-la. A passagem era aquela do profeta Isaías onde está escrito: « O espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu: enviou-me para levar a boa-nova aos que sofrem, para curar os desesperados, para anunciar a libertação aos exilados e a liberdade aos prisioneiros; para proclamar um ano de misericórdia do Senhor » (61,1-2). « Um ano de misericórdia »: isto é o que o Senhor anuncia e que nós desejamos viver. Este Ano Santo traz consigo a riqueza da missão de Jesus que ressoa nas palavras do Profeta: levar uma palavra e um gesto de consolação aos pobres, anunciar a libertação a quantos são prisioneiros das novas escravidões da sociedade contemporânea, devolver a vista a quem já não consegue ver porque vive curvado sobre si mesmo, e restituir dignidade àqueles que dela se viram privados. A pregação de Jesus torna-se novamente visível nas respostas de fé que o testemunho dos cristãos é chamado a dar. Acompanhem-nos as palavras do Apóstolo: « Quem pratica a misericórdia, faça-o com alegria » (Rm 12, 8).
   


ENVIO

Catequistas: Reverendo Padre José Gódio Sobrinho, nós catequistas, estamos  reunidos em comunhão com o a Santissima Trindade, para  manifestar o nosso desejo de servir a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, através da pastoral da catequese. O Senhor que nos chamou a formar parte do seu Povo, pelo Batismo, convida-nos a ser testemunhas, formadores e educadores da fé. Ao assumir este serviço, estamos conscientes de participarmos da grande missão que Jesus Cristo confiou à sua Igreja: “Ide por todo o mundo e anunciai a todos a mensagem da salvação.

Presidente:  Caros catequistas quereis viver o vosso serviço de catequistas na fidelidade a Deus e na atenção aos irmãos?

Catequistas: Sim, queremos.

Presidente: Estais dispostos a desempenhar a vossa missão, sendo testemunhas da Boa Nova de Jesus?

Catequistas:  Sim, estamos.

Presidente: Quereis viver o vosso serviço de catequistas, em espírito de serviço à comunidade?

Catequistas: Sim, queremos.

Oração:

Deus, Pai de bondade, que confiaste à tua Igreja a missão de anunciar o Evangelho a toda à humanidade, em cada tempo e lugar, abençoa e aceita estes catequistas, a fim de que todos eles sejam fiéis anunciadores da Palavra da verdade, desempenhando o seu serviço e sentindo a alegria de Maria na sua disponibilidade interior. Amém